sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

A arte de David Teplica





Dr. David Teplica é um cirurgião plástico de Chicago e um artista fotográfico cujo trabalho tem sido mostrado em todo o mundo, incluindo uma exposição individual de 1999 no Wellcome Trust, em Londres. Muitas vezes ele treina suas lentes sobre os gêmeos.  Ele descreve um conjunto de gêmeos que o pediu para fotografá-los entrelaçados como eles teriam sido quando estavam no útero, uma posição que nunca tinha motivos para recriar. De acordo com Teplica, eles davam modelos ótimos pois se sentiam muito a vontade um com o outro. Mas o Dr. Teplica tem outros trabalhos.
Veja mais:
http://www.davidteplica.com/photography.html
http://www.wix.com/hannahfiasco13/genetics-and-photography
http://tinneycontemporary.com/exhibitions/details/intimate_decade_-_a_diverse_exploration_of_human_contact_from_birth_to_deat/
http://newsinfo.iu.edu/web/page/normal/15985.html

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

"Por que uma arte na capa de uma revista médica. Que tem a medicina a ver com arte?"

A pergunta que eu tenho feito mais frequentemente durante os meus anos com o JAMA é: "Por que uma arte na capa de uma revista médica. Que tem a medicina a ver com arte?"
Vejamos o que a medicina e a arte têm em comum:
Primeiro, eles compartilham um objetivo comum: para completar o que a natureza não tem.
Segundo, eles têm um substrato comum, o mundo físico, visível da matéria.
Mais significativo, porém, são as qualidades semelhantes de mente, corpo, espírito exigidas de cada profissional, pintor e médico.
O principal deles é o olhar: a capacidade de não apenas observar, mas observar atentamente - trazer à tona o pequeno detalhe do emaranhado de fatos, linhas, cores - o pequeno detalhe que abre uma pintura ou situação de um paciente.
Observação exige atenção, e esta é a chave para a arte e medicina. Atenção é nada mais do que um estado de receptividade para com seu objeto, o artista com a natureza, o espectador da obra de arte, o médico ao paciente. Não é por acaso, eu acredito, que os médicos - ou médicos que tratam, como são chamados frequentemente - são referidos como "médicos assistentes". "Atenção" e "assistir" são ambos derivados da mesma raiz latina que significa "para esticar na direção."
Existem muitas mais "afinidades"  entre a medicina e as artes visuais, mas vou fechar com apenas um: A medicina é uma arte em si. É uma arte de fazer, e se é assim, deve empregar as melhores ferramentas disponíveis - e não apenas o melhor da ciência e da tecnologia, mas melhores do conhecimento, habilidades e caráter do médico. Realmente, a medicina, como arte, é um chamado.
E assim que eu retornar para a pergunta que fiz no início. O que a medicina tem a ver com arte? Eu respondo: tudo.
Essa é minha opinião. Eu sou o Dr. Therese Southgate, editor colaborador sênior do JAMA.
 
M. Therese Southgate, MD
Posted: 08/24/2007

http://www.medscape.com/viewarticle/561511
http://dartmed.dartmouth.edu/winter05/html/art_of_medicine.php

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Pintores talentosos


Existem muitas formas da Medicina interagir com a arte. Dentre elas, acho que não existe uma forma mais transparente e verdadeira que esta.
Há muito estou pensando em criar uma oficina que faça o aluno se identificar com as necessidades especiais, medicina e arte.  Eu não teria coragem de dizer que este é um exemplo de superação, pois é um talento que poucos conseguem alcançar. 



A "Associação dos Pintores com a Boca e os Pés", fundada em 1956, por Erich Stegmann, tem garantido, por mais de 45 anos, uma vida independente para artistas que não têm o uso de suas mãos.
Todos os membros dessa sociedade internacional são incapacitados de pintar usando suas mãos, e todos são beneficiados com a satisfação em poder ganhar seu próprio sustento, independente de caridade.
Uma vez que se tornam "membros" (sócios), seu trabalho deve ser de um padrão que possa competir em estética e base comercial com os trabalhos de artistas convencionais. Uma vez aceitos como membros, é garantida a eles uma renda substancial por toda a vida, mesmo se forem incapacitados de continuar a pintar. Isso é conseguido através da renda derivada da venda de seus trabalhos como: cartões, calendários e outros.

http://www.velhosamigos.com.br/Colaboradores/Diversos/pintoresboca.html

 Vejam outras experiências de vida
 http://www.sjtresidencia.com.br/invivo/?p=38129
http://profsergiohenrique.blogspot.com/2010/10/campanha-de-natal-da-apbp.html

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Prêmio de fotografia UNICRED 2011

Premiação do concurso nacional de fotografias UNICRED 2011
Foto que ganhou o segundo lugar 

Horácio recebendo o prêmio dos diretores da UNICRED Mossoró
O prêmio: uma máquina fotográfica profissional Sony
Meus agradecimentos a todos que fazem a UNICRED
São ações como esta que agregam valores à instituição
Aos que se interessam por fotografias, existem muitos concursos de fotografia acontecendo por todo o Brasil.  Nunca é cedo para se começar e a máquina não é o mais importante.  Esta é minha primeira máquina profissional. O importante é como se vê o que está ao seu redor.
Demais imagens premiadas em: http://www.unicredmossoro.com.br/site/

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Desenho e vida acadêmica - Drawing and academic life

 Finalizando a sequência de publicações sobre desenho e vida acadêmica. Estes são os últimos desenhos de uma fase muito boa dentro e fora da universidade.

Achei legal publicar esses desenhos para estimular aqueles que gostam de desenhar e mostrar-lhes que sempre há tempo para exercitar, mesmo que a vida acadêmica pareça tomar conta de toda sua existência. Sempre haverá um modo de juntar Medicina e Arte.

sábado, 26 de novembro de 2011

Publicar...publicar...publicar


Quebrando a sequência de desenho e vida acadêmica, resolvi publicar este artigo da revista Isto é desta semana. Estou fazendo o doutorado e a coisa que mais escuto e me assusta hoje é " já publicou?" Parece estória de boi da cara preta quando a gente ainda não sabe que todo boi tem a cara preta.  Em todos os programas de pós-graduação está é a frase principal da cartilha.  A grande corrida dos pesquisadores hoje é para manter uma constante produção, nem sempre de ciência, mas de publicações para que possa manter-se ativos dentro dos programas.  É uma exigência que provoca grande preocupação e como estão vendo, leva alguns a cometer crimes contra a própria ciência.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Vida acadêmica e desenho - Academic life and drawing


Estes são esboços sobre incisões cirúrgicas em cirurgia torácica. Nunca ví o resultado final. Eram uns 10 desenhos dos quais só consegui resgatar uns 04. Sim, cheguei a ilustrar livros nessa época. Os professores me convidavam a ilustrar seus trabalhos.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Vida acadêmica e desenho - Academic life and drawing

Alguns projetos nunca sairam do papel, como esta cartilha para o auto-exame masculino. Deveria fazer parte de um trabalho para publicação, com importante relevância. Mas, me especializei e não pus em prática.

Vida academica e desenho - Academic life and drawing


Outro trabalho da IDCC ( I Disciplina de Clínica Cirúrgica).
Parte das ilustrações de um trabalho sobre a técnica de herniorrafia descrita por Shoudice, usando anestesia local. Produzia muita coisa durante as aulas de cirurgia.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Vida acadêmica e desenho - Academic life and drawing




Na faculdade eu fazia parte de um grupo de pesquisa em Cirurgia Experimental. Comecei a construir o que chamei “ratatlas”; um atlas de ratos. Desenhava os procedimentos experi-mentais a bico de pena.
Não tenho quase nada deste material pois não tinha como digitalizar na época e o modo de guardar era cópia xerox. Alguns se perderam e outros não deu tempo de "xerocar". (tempos sofridos sem PC)

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Desenho e minha vida acadêmica

Um projeto de que tenho muito orgulho. Intitulei na época de "Corpus Humanus". Tinha meus 14 ou 15 anos quando resolví estudar anatomia. Não tinha livros, o que era muito difícil no interior. Então peguei algumas folhas de papel e confeccionei uma encadernação de luxo ( aprendí a encadernar). Pegava emprestado os livros de meus professores e colecionava as imagens reproduzindo-as. Meu primeiro atlas.
Grande parte das imagens copiei de alguns livros médicos da mãe de minha colega de turma. Era uma paixão para mim.


Fiz questão de não tratar as imagens para que vejam o quanto está velhinho.
Com o passar do tempo as imagens foram ficando mais densas e ricas em detalhes.
Começaram a ficar mais coloridas.

Fui aprimorando técnicas com lápis de cor e conseguindo chegar a resultados muito bons.
Existem muitas outras imagens. Estas são apenas algumas. Este coração fou a última imagem que criei no livreto que guardo até hoje e representa o ínicio da faculdade de Medicina e minha inspiração em NETTER como anatomista. Nesta época, por causa deste desenho, peguei o apelido de maribotta ( mistura de Marinaldo e Sobotta).

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Foto vencedora do Concurso UNICRED


Foto ganhadora do concurso de fotografia da UNICRED 2011
É de um lugar próximo a triunfo potiguar entre Mossoró e minha cidade Natal Caicó.
http://www.unicrednne.com.br/site/resultado-do-concurso-2011/

Aprendendo a desenhar - learning to draw

Bom, o desenho sempre foi uma constante na minha vida e sempre influenciou muito em tudo que fiz e faço. Foi a primeira arte que tive a chance de exercitar. Esta trajetória tem fases que vão do aprendizado a aquisição de técnicas e a aplicação na minha profissão. Pena é que perdí todos os desenhos da fase mais importante em que aprendi a dar técnica ao desenho e considero a fase em que desenhei melhor. Nos próximos dias vou postar alguns esboços e artes dessas fases e resgatar algumas histórias. Aprendi a desenhar reproduzindo e na escola já me pediam para criar artes para camisas, campanhas etc.Este é um esboço para a camisa do terceiro ano que se chamava "hipertensão". Data, de acordo com o carbono 14, de 1995.
O Baderna era um bloco de carnaval de amigos e me encomendaram esta camiseta cheia de malícia. Data de 1998.
Este foi um dos grandes momentos. Fui convidado pela Oficialaria do estado da Ordem DeMolay para confeccionar a arte do cartaz de comemoração dos 10 anos da Ordem no estado. Um dos meus primeiros trabalhos. Data entre 1997 e 98. (Era só um moleque e fiquei feliz da vida). Na época isso tudo era construído a bico de pena e as letras eram decalcáveis ( sabem o que é isso ?)
Deu um trabalhão para encontrar isso aqui em Mossoró. Era bem difícil antes das impressoras a jato de tinta.

domingo, 6 de novembro de 2011

ISMACC




http://www.simposioanatomia.com/galeria-de-fotos/
Esta semana aconteceu o primeiro Simpósio Mossoroense de Anatomia Clínico-Cirúrgica.
Os responsáveis estão de parabéns pela organização do evento.
Participei com a criação da logomarca do evento e uma aula sobre anatomia funcional da laringe.
Tomei como base para o desenho a imagem que considero a representação máxima do estudo métrico da anatomia; o Homem Vitruviano de Leonardo daVinci. Mas não foi tão simples assim. Como este blog procura o elo entre a Medicina e Arte, resolvi postar parte do processo criativo que me levou a imagem final após outras tentativas e modelos.



A idéia era unir algo que relacionasse anatomia, arte e cultura regioanal. Mossoró tem alguns monumentos novos que trazem relação com o cangaço. Então a primeira idéia era tentar colocar estes monumentos no papel.




Em um segundo momento, procurei localizar o evento em uma relação, cidade, estado, país e surgiu está primeira idéia. Nem lembro se cheguei a mostrar a comissão organizadora.

Idéias para logomarca do ISMACC

Continuei a trabalhar e uma noite antes de entregar a arte me surgiu esta idéia. Este é o esboço inicial trabalhado a Nankin.

Depois de digitalizado e trabalhado por Rafael um aluno da graduação que me ajudou.
Transformou-se nesta imagem. Espero que gostem.